quinta-feira, 26 de junho de 2008

Desabafo. Ufa!

Olha, eu estou te escrevendo só pra dizer que se você tivesse telefonado hoje eu ia dizer tanta, mas tanta coisa. Talvez mesmo conseguisse dizer tudo aquilo que escondo desde o começo, um pouco por timidez, por vergonha, por falta de oportunidade, mas principalmente porque todos me dizem que sou demais precipitado, que coloco em palavras todo o meu processo mental (processo mental: é exatamente assim que eles dizem, e eu acho engraçado) e que isso assusta as pessoas, e que é preciso disfarçar, jogar, esconder, mentir. Eu não queria que fosse assim. Eu queria que tudo fosse muito mais limpo e muito mais claro, mas eles não me deixam, você não me deixa!

quarta-feira, 25 de junho de 2008

Nosso orgulho e outras merdas


Mal acordei hoje porque mal dormi. Pisco o olho e vejo seu rosto. Fecho os olhos e seu olhar assustado me olhando, ontem à noite, não me sai da cabeça. E se você quer saber, tá foda mesmo. Tá foda ter que fingir que eu não tô nem aí se te vejo (ou te sei) com outra. Tá foda esperar por uma ligação que nunca acontece. Tá foda não poder te ligar porque meu orgulho idiota não deixa. Tá foda saber que você não me liga porque seu orgulho muito mais idiota que o meu não deixa. Tá foda agüentar a sua covardia e muito mais a minha que só conseguiu juntar algumas palavras toscas e escrever um texto. Tá foda fingir pra mim mesma que não tá foda toda vez que eu te vejo. Tá foda até quando eu não te vejo. Eu não sei quantos anos a gente finge que tem, mas a gente não é adulto o suficiente pra conversar como deveria. Eu não sei o que essa merda desse orgulho idiota faz na vida da gente que não deixa a gente ser a gente e simplesmente viver. Que não deixa a gente se entender. Que não deixa a gente se querer mesmo sem entender. Eu não sei e se soubesse também não saberia explicar. O que eu sei é que tá foda te ver e não poder te querer. Ainda ter seu telefone e não poder te ligar. O que eu sei é que por meia dúzia de atitudes idiotas, a gente nunca mais se falou. Meia dúzia e duas pessoas idiotas.Isso não combina comigo. Fingir que nada aconteceu, fingir que não te conheço, fingir que não te vejo e fingir que não te quero. Pro inferno com esse negócio. Já devo ter te contado que sou péssima atriz. Finjo pra mim mesma e nem eu acredito. E não acredito que você não me quer mais. Não acredito que você me viu ontem e não sentiu um friozinho na barriga. Não acredito que você só me quis por causa da minha barriga e das minhas pernas. Não acredito que a gente daria certo por mais que uma noite de festa. Não acredito na gente, na verdade. E, mesmo assim, não acredito que seja o fim. Na verdade, não sei mais em que acredito. Eu, que já acreditei em você, não acredito em mim mesma escrevendo esse texto. Eu, agora, nada sei, só sinto. E o que eu sinto é que eu engasgo com a respiração quando você passa do meu lado. Sinto que o homem forte que você é fica sem saber o que fazer quando me vê. Sinto muito, mas a gente ainda sente. E acho que se não sentisse, a gente deixaria a porra do orgulho de lado. Sinceramente, você nunca foi meu homem-objeto como você pensava. E, no fundo, eu sei que não fui só um corpo que te fez companhia nas festas onde você nunca precisou de mais nada além da sua vodca com energético. Você sempre foi uma boa companhia e um papo inteligente. Eu sempre fui uma piada nos momentos trágicos, um carinho no seu cabelo, e uma mulher que você acredita (Ava) ser culta e interessante. E, por mais que eu nunca tivesse acreditado num final feliz pra gente, eu nunca imaginei que o desfecho fosse esse. Nunca imaginei que nosso orgulho fosse separar a gente.

Evelyn.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Moldando a minha Roda-Gigante


Sabe, existe mais nas pessoas do que os olhos ou conceitos podem determinar. Apesar da cara de pau e do meu desdém de tantas horas, sou uma pessoa que carrega consigo mais do que só palavras e piadinhas infames. Tantas vezes eu quis chorar diante de situações em que me senti mal, triste ou fraca, mas que segurei para poder estender a mão para outros que assim também estavam. Tantas vezes eu quis jogar tudo pro alto, mudar de rumo, mudar de casa, cabelo, amigos, visão e não o fiz por respeito às amizades e relacionamentos que construí pouco a pouco. Percebo que as pessoas preocupam-se em ter. Querem ter mil amigos no orkut, mil nomes no msn, o trabalho dos sonhos ,o carro do ano e as verdades, todas as verdades do mundo só pra elas, não se importando em quantas pessoas ou corações irão dilacerar nessa caminhada. Sou honesta comigo mesma, e isso me faz feliz em vários aspectos. Não preciso provar nada pra ninguém, mas antes de falarem por mim já digo: Por mais tristezas que possam haver dentro do peito, meus desejos são sempre de boas energias e que as trilhas possam ser iluminadas em todos os pontos.
Boa sorte a todos. Aos calados e aos que falam além do que deveriam.
A vida é uma só.
Vivam!

quinta-feira, 5 de junho de 2008

Aviso (básico)

Legal mesmo é mulher de verdade! E daí se ela tem celulite? O senso de humor compensa.. Pode ter uns quilinhos a mais, mas é uma ótima companheira. Pode até ser meio mal educada as vezes, mas é até engraçado. Porque celulite, gordurinhas e desorganização têm solução (e, às vezes, nem chegam a ser um problema). Mas ainda não criaram um remédio pra futilidade.