segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Quero mais

Dizem que a gente tem o que precisa. Não o que a gente quer. Tudo bem. Eu não preciso de muito. Eu não quero muito. Eu quero mais. Mais paz. Mais saúde. Mais dinheiro. Mais poesia. Mais verdade. Mais harmonia. Mais noites bem dormidas. Mais noites em claro. Mais eu. Mais você. Mais sorrisos, beijos. Eu quero nós. Mais nós. Grudados. Enrolados. Amarrados. Nós que não atam nem desatam. Eu quero pouco e quero mais. Quero você. Quero eu. Quero domingos de manhã. Quero cama desarrumada, lençol, café e travesseiro. Quero seu beijo. Quero seu cheiro. Quero aquele olhar que não cansa, o desejo que escorre pela boca e o minuto no segundo seguinte: nada é muito quando é demais.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

O que há de novo, o que há de lindo, o que há de ser...

"Volta pra casa... me traz na bagagem: tua viagem sou eu
Novas paisagens, destino, passagem:
tua tatuagem sou eu (...) "

Não sabe da importância que tem ♥

quinta-feira, 15 de julho de 2010


A pele é a parte de fora do sentimento.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Auto-ajuste

Ultimamente, confiança tem sido palavra chave nesse meu manual de instruções (pequeno e rabiscado) de como enfrentar problemas. De repente, achamos aquela tal válvula de comando pra voltar a comandar as nossas próprias atitudes, ajustamos o freio para nos garantir segurança, prudência... e seguimos viagem esperando não tomar susto algum.
Engraçado é que o meu modelo já está ultrapassado, e sinceramente, o que me garante estabilidade são justamente todos os acidentes e arranhões que sofri durante o percurso. Aprendo a ser forte quando acaba o combustível e estou sozinha às 3h da madrugada na estradinha deserta. A resistência nos leva à sabedoria, e uma hora ou outra, querendo ou não, a gente suja nossas mãos de graxa. Isso não é texto de auto-ajuda ou coisa assim! Não mesmo. A minha auto-ajuda está um pouco defeituosa, então aqui é na base do tranco mesmo. É tudo desabafo, e você sabe, fora das Condições Normais de Temperatura e Pressão, a gente possui sérios riscos de explodir.
Espalham por aí pra gente ser "boa mulher, boa esposa, boa aluna, boa mãe, boa cidadã"; "Não fume, não beba, não jogue lixo no chão, Não Grite, Não perca o controle"... e a gente nasce sabendo que não consegue seguir o manual da sociedade moderna à risca, e o pior, a gente se frustra por isso. Acho que quando o risco é desafiador, a gente vai devagar. E é claro, todo mundo tem medo... Mas também, todo mundo tem força, e dar a volta por cima, ter gosto da conquista na ponta da língua faz de todos nós pessoas melhores, mais seguras de nós mesmos. Taí, confiança é o combustível. E é claro, a gente foi à mecânica, perdemos um tempão fazendo pequenos e infinitos ajustes, e espera aí: o que faltava era o combustível! Faltava somente ele pra eu chegar em casa, jogar os sapatos no meio da sala e sorrir. Sorrir! Só faltava isso.

domingo, 18 de abril de 2010



moderada


um, dois e... quando me dou conta, já fui, me joguei
antes de contar até três disse o que não era para ser dito
fiz coisas que não era para ter feito
me arrebento rápido, nem dói de tão ligeiro
mentira, dói de qualquer jeito..

e eu gosto de você...

...pelo o que nos acontece.

"[...] por onde anda você,
tão distanciado, tão silencioso?
Em que nova galáxia posso te encontrar outra vez [...]
Vez em quando baixa uma saudade,
quase sempre..."

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

De bom, o que resta...pra você mesmo.

Bom mesmo é viver pra fora!
Há quem diga que teremos uma nova chance. Há quem acredite que a oportunidade é essa. Entre o certo e o incerto de tantos achismos, e crenças, prefiro não colocar em cheque a possibilidade de acontecer aqui e agora. Não quero estar sem azeite o suficiente pra manter a minha lâmpada acesa enquanto eu tiver medo do escuro. Ou até que eu esteja num lugar seguro o suficiente pra não sentir mais medo dos bois-da-cara-preta. Porque até você tem, assuma.
Vamos, me dê logo a tua mão e levante-se. Limpe os joelhos e a
bunda, tenha a dignidade de um homem, senão comigo, pelo menos com o resto de pessoas importantes da sua vida. Fortaleça esses teus joelhos cansados. Tire essas máscaras que a vida te fez sentir obrigado (ou não) a usar, esboce um sorriso bonito e vamos à luta.

Ainda vale a pena

Uma dose de sorte, e tantas outras de mentira.


Não quero te confessar que morro ao te ver, assim: longe. também não quero dizer que por vezes tentei dizer que ao meu lado você seria a pessoa mais feliz do universo! Essa sempre foi a minha missão e você sempre teve tanta certeza disso quanto eu, lá nos lugares mais profundos e recriminados por você e em você mesmo. Os meus passos eu dei, um a um, mas você temeu cair no rio, não confiou na firmeza da ponte que eu construí pra você. Talvez, meu bem, tenhamos sido surpreendidos com a felicidade de encontrar o amor em corpos errados.

Pra não lembrar e nem esquecer.


Eu sei que você vive das mentiras que eu acreditei, mas não quero olhar para trás, lá na frente, e descobrir quilômetros de terreno baldio que eu não soube cultivar. Calhamaços de páginas em branco à espera de uma história que se parecesse comigo. Não quero perceber que, embora desejasse grande, amei pequeno.

Sozinha




Mas seus olhos não mentem o cansaço da espera e a tristeza de estar solta, e você fica feia. É ter a sensação de que ninguém te olha, pelo menos não como você gostaria de ser olhada. Estar sozinha é estar solta e, no entanto, é estar amarrada ao chão porque nada te faz flutuar, sonhar, devagar. Estar sozinho, ou estar sozinha, pode acontecer com qualquer um. E você torce para que aconteça com aquele homem que você gostaria de experimentar como uma pílula para a sua solidão. Estar sozinha é não suportar ouvir a palavra solidão porque ela faz sentido. E o sentido dela dói demais. Estar sozinho é ter uma risada nervosa, de quem segura um grito e um choro enquanto ri. Um riso falso para se convencer de que é possível ficar sozinho sem ficar deprimido. É conferir a caixa de e-mails com uma frequência que beira a compulsão. É chorar do nada. É acordar do nada