terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Ah, a vida...


...ela é maravilhosa, mesmo quando dolorida.
Eu gostaria que na correria da época atual a gente pudesse se permitir, criar, uma pequena ilha de contemplação, de autocontemplação, de onde se pudesse ver melhor todas as coisas: com mais generosidade, mais otimismo, mais respeito, mais silêncio, mais prazer. Mais senso da própria dignidade, não importando idade, dinheiro, cor, posição, crença. Não importando nada.

domingo, 18 de janeiro de 2009

'amadurecência'

Posso te garantir que o verão solitário me deixou mais mulher, mais leve e mais bronzeada e que, depois de sofrer muito querendo uma pessoa perfeita e uma vida de cinema, eu só quero ser feliz de um jeito simples. Hoje o céu ficou bem nublado, mas depois abriu o maior sol.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Feridas, marcas, lembranças.


É fácil dar uma solução rápida quando não se sabe muito do problema. Quando não se entende o que está por trás da causa; ou o quão profunda a ferida realmente é.
O primeiro passo em direção à cura verdadeira é saber como verdadeiramente estamos, para poder se tratar. Mas isso não é o que as pessoas querem ouvir.
Acho, que as vezes, deveríamos esquecer o passado que nos trouxe até aqui, ignorar as complicações futuras que irão surgir e buscar uma solução rápida. Todos fazemos o melhor que podemos, e se não, pelo menos tentamos.
Porém, o mundo é cheio de reviravoltas. E quando você acha que é dono do seu lugar, o chão se move... E te derruba.
Se estiver com sorte, acabará com nada mais quem arranhão, algo que um Band-Aid irá cobrir. Há também algumas feridas que são mais profundas do que aparentam ser, necessitam mais do que um curativo. Já em outras, é necessário arrancar o Band-Aid, deixá-las respirar, e dá-las TEMPO para sarar.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

Confusão Tardia II


Não muito confusa, assim confrontada com sua explícita incapacidade de lidar com, não sei bem ao certo. A palavra não vinha. Podia fazer mil coisas a seguir. Mas dentro de qualquer ação, dentes arreganhados, restaria aquela sua profunda incapacidade de lidar 'com'. Um instante antes de colocar uma velha Billie Holiday e sentar na máquina para escrever, ainda pensei: gosto tanto de você, baby. Só que sou muito cruel, estou sempre matando a vida à procura de emoções. Você me ama pelo que me mata. E se apunhalo é porque é para você, para você que escrevo — e não entende nada.