sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Tudo novo de novo


À partir de agora,
Tudo funcionará de outra maneira.
Meus olhos estão abertos
pra quem, antes, não imaginaria.
Agora é a sua vez!
Então, vai a receita:


você chega mais perto
e me abraça forte.
Conta até três.


O resto do mundo, surdo,
deixa lá fora.
Fecha a porta.

[e se fecham os teus olhos nos meus desejos]

Aqui só entram a cor
e o orvalho da manhã,
em doces enlaces de
nós dois.
Vamos CARNAVALIZAR!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Certa de mim

Desde que eu descobri os efeitos colaterais da dúvida, eu opto por certezas, e isso tem me feito ser amante de mim mesma, intacta de pontos finais, ciente do que não comove mais.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Avante


'veja pelo meu ponto de vista: gostar de uma pessoa sempre significa criar expectativas exageradas. Todos fazemos isso, eu, ou você, qualquer um que você ver na rua sem dúvida já idealizou alguma pessoa. Saiba, a mágoa parte de nós mesmos, quando o outro não corresponde completamente nossas expectativas, e o outro nunca corresponde completamente. Sabemos que não somos como o outro imaginou, mas não há o que se possa fazer. A beleza nisso tudo está na enorme quantidade de escolhas que podem ser feitas, nós podemos escolher: podemos nos manter omissos, e nisso haverá alguma segurança; podemos, ambos, desistir disso que se considerava, e também haverá segurança; podemos fingir que nada se passa, até que passe; podemos, afinal, assumir tudo e correr alguns riscos... nós podemos tentar, quem é que vai saber se daria certo ou não sem a tentativa?'

O despertar me reserva imensas alegrias!

Inércia

Olha, depois de tudo isso, não consigo ver nada mais nesses olhos. Cada um de nós tem suas próprias motivações, mas às vezes não compreendo o que estamos todos fazendo aqui. Estou sentada nessa cadeira porque eu vivo dessa paixão, é por ser apaixonada pelo encontro que me mantenho aqui, vendo todos esses corpos empurrarem o ar como quem chuta pedras, sem perceber quão precioso é isso que têm em suas mãos... seguindo em apenas porque o tempo assim impõe, porque não há outro lugar para estar... Me digam, por que vieram? Não lhes peço que amem como eu amo, mas imploro que lutem o mínimo para que funcione! Para que o fim não seja triste como eu o estou vendo, para que essa ribalta se orgulhe de nos ver lá em cima, para que possamos acreditar que nós merecemos os aplausos no fim do espetáculo...

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

'acabou-se o que era doce

Realmente, ao longo do tempo o que se constrói não é só um passado; um laço. Cria-se uma vida, uma rotina. E arriscar dói. Dói, sim. Machuca? Demais!
Então, se preferir continuar assim, tudo bem.
No entanto, se lhe servir de consolo, olha aqui pra mim. Coração na mão, peito aberto.
Eu não lhe peço mais nada. Já implorei tanto em silêncio.
Quero estar em paz comigo, contigo e com essa coisa louca que é você dentro de mim.
Um basta? Um fim? Um decreto?
Uma verdade: Já não somos mais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

entre a flor e a vontade