Já não lhe posso falar tudo.
Em meio a um carrocel de mentiras preferi dar a cara pra bater.
É, vida marejada, nó apertado na garganta das coisas, chega finalmente o momento em que desejo apenas o sossego que costuma vir com a aceitação. Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que me leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.
Em meio a um carrocel de mentiras preferi dar a cara pra bater.
É, vida marejada, nó apertado na garganta das coisas, chega finalmente o momento em que desejo apenas o sossego que costuma vir com a aceitação. Coragem, às vezes, é desapego. É parar de se esticar, em vão, para trazer a linha de volta. É permitir que voe sem que me leve junto. É aceitar que a esperança há muito se desprendeu do sonho. É aceitar doer inteiro até florir de novo. É abençoar o amor, aquele lá, que a gente não alcança mais.