Me ajuda que hoje eu tenho certeza absoluta que já fui Pessoa ou Virginia Woolf em outras vidas, e filósofo em tupi-guarani, enganado pelos búzios, pelas cartas, pelos astros, pelas fadas. Me puxa para fora deste túnel, me mostra o caminho para baixo da quaresmeira em flor que eu quero encontrar em seu tronco o lótus de mil pétalas do topo da minha cabeça tonta para sair de mim e respirar aliviada e por um instante não ser mais eu, que hoje não me suporto nem me perdôo de ser como sou sem solução.
2 comentários:
- Eu seguro a tua mão, mas não te puxo desse túnel!
É bonita assim, em palavra, e verso, sem remedio, sem solução mas com a habilidade de transformar a palavra em oração; coração; canção ... Ação!
Gostei imenso deste texto magnífico e da referência a dois tão grandes, Fernando e e Virgínia.
É sempre bom dar uma volta por estes lados.
Até outro dia, breve.
Postar um comentário