quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Solidão e desabafo.


E uma compulsão horrível de quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir antes que cresça. Com requintes, com sofreguidão, com textos que me vêm prontos e faces que se sobrepõem às outras. Para que não me firam, minto. E tomo a providência cuidadosa de eu mesmo me ferir, sem prestar atenção se estou ferindo o outro também.
Tá cada vez mais difícil de encontrar. Algo baseado nas minhas escolhas, no que eu quero pra mim. Não tô achando, cara!
Não queria fazer mal a ninguém. Não queria que chorasse. Não quero cobrar absolutamente nada (de mim e nem de Deus). Por que o Zen de repente escapa e se transforma em Sem? Sem que se consiga controlar.
Boa Noite!

Um comentário:

AugustoMaio disse...

Nas variações do tom e da cor do Blogue, na própria apresentação da Musa, há sempre uma mudança que não consegue esconder a (cada vez maior)beleza dos textos. Do pequeno passo que vai da qualidade à arte, aqui conseguida, fica sempre a certeza de ser um gosto visitar estas paragens.
Agradecido por ir vendo a sua criatividade.
Saudações atlânticas, que o mar é um abraço e nunca um afastamento.