segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

De dentro


Garimpando alegrias, aposentando a mente, almejando afetos.
Assim mantenho o fim da boa nova.
Sonho alto, multiplico egoísmo e beijo a solidão.
Exponho a carcaça poética, reprimo as hipérboles da fala e berro o silêncio que só eu sei ouvir.
Me vejo abrindo portas, conhecendo os enigmas de mim. Sorrindo lágrimas do fim . Digo adeus para recomeçar. Enfim.
Por fim.
Não lembro dos meus nomes, reconheço minhas orações.
E ainda assim, feliz, recomeço e completo as razões contradiórias... de existir.

2 comentários:

AugustoMaio disse...

Suas palavras inventam sonhos no jogo das sílabas e deixam no ar o voo dos pássaros poetas, num além das nuvens; nesse infinito que pousa na palma da mão.
Se não começa a escrever com uma "qualidade mais soft"... fica difícil comentar.
Uma coisa lindo, de todo o modo, e como se tornou hábito.

AugustoMaio disse...

E a fotografia - acrescento - é um hino à imaginação. Nada revela, tudo permite.